domingo, 29 de julho de 2012

A Revolução Francesa


A nobreza confiava no controle do Parlamento. Porque funcionava da seguinte maneira: cada estado valia um voto (clero, um voto; nobreza, um voto; e povo, um voto). Nobreza e clero comungavam os mesmos interesses, daí essa confiança.



Mas ela não contava com o potencial revolucionário da população (terceiro estado), que eram em muito maior número e quando a sessão dos Estados Gerais no palácio de Versalhes se abriu, os interesses antagônicos dos grupos se chocaram!





Os representantes do Terceiro Estado queriam que valesse votação individual.



Luís XVI viu que daí não sairia nada de bom e resolveu dissolver o encontro, impedindo a entrada dos deputados no salão de sessões.






As pessoas do Terceiro Estado se rebelaram, invadiram partes do castelo e fizeram juramentos de que seus membros não sairiam de lá enquanto a França não tivesse uma constituição!



Pouco tempo depois, as pessoas, os deputados e parte do baixo clero, declararam-se em Assembleia Nacional Constituinte. Com a proposta de elaborarem um livro de leis mesmo que a força - para isso, usariam armas!



Luís XVI reuniu suas forças para enfrentar a Assembleia, mas eles se prepararam para o confronto. Haviam criado a Guarda Nacional – uma milícia burguesa para resistir ao rei.



Foi quando finalmente, no dia 14 de Julho de 1979 uma multidão de pessoas invadiu o Arsenal dos Inválidos à procura de munições e, em seguida, a fortaleza da Bastilha, onde eram encarcerados os inimigos da realiza.






“Em tempos de revolução nada é mais poderoso do que a queda de símbolos. A queda da Bastilha, que fez do dia 14 de Julho a festa nacional francesa, ratificou a queda do despotismo e foi saudada em todo o mundo como o princípio de libertação”.
Hobsbwm, Eric. J. A era das revoluções. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1977. P. 79



A partir daí a rebelião se alastrou de Paris para o resto da França.



No campo, onde os privilégios da aristocracia eram mais gritantes, os camponeses chegaram a invadir e incendiar castelos e a massacrar elementos da nobreza. Esse movimento rural ficou conhecido como Grande Medo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário