Foi a transição
das aldeias e vilas para as cidades para mais tarde essas cidades tornarem-se
Estados.
A produção de
grãos deu origem ao celeiro, e este, por sua vez, originou uma muralha de
proteção.
Logo foi preciso
formar-se um exército para defender o celeiro. Com isso, surgiu o poder para
controlar o excedente e a figura do administrador, ao qual cabia fixar os
impostos e registrar os sacos de trigo produzidos.
Enquanto isso se
erguia templos e palácios. Não estamos mais na “Pré-História”.
As aldeias e
vilas neolíticas, especialmente onde havia agricultura intensa, evoluíram para
a formação de cidades e resultaram na formação das primeiras grandes
civilizações da humanidade.
Nos vales de
importantes rios floresceram grandes culturas, como a mesopotâmica, entre os
rios Tigre e Eufrates; a egípcia, no rio Nilo; a indiana, no rio Indo; e a
chinesa, no rio Amarelo.
Para o progresso
econômico dessas sociedades, muita mão-de-obra escrava foi utilizada! Foi na
antiguidade que surgiu o “modo de produção escravista”.
Entre as
primeiras civilizações que aplicavam esse modo de produção escravista, estava o
Egito.
Situado no
nordeste da África, numa região predominantemente desértica, a civilização
egípcia desenvolveu-se no vale do Nilo, um lugar muito fértil, e se beneficiou
de seu regime de cheias.
As abundantes
chuvas que caem durante certos meses na nascente do rio, ao sul do território
egípcio, provocam transbordamento de suas águas. Essas cheias, quando voltam a
ocupar seu leito normal, deixam as margens férteis para agricultura.
Esse quadro
favoreceu o surgimento das primeiras aldeias neolíticas no vale do Nilo,
constituindo-se os nomos,
comunidades autônomas que desenvolviam uma agricultura rudimentar e eram
chefiadas pelos nomarcas.
O crescimento da
população, o aprimoramento agrícola e a produção de excedentes logo
possibilitaram o nascimento das primeiras cidades e assim o Egito ficou muito
marcado pelas grandes obras públicas (palácios, templos, pirâmides, canais de
irrigação)!
A civilização
egípcia contava com um Estado despótico. Déspota é aquela pessoa que governa
conforme lhe dá na telha. Ele exige obediência de todo mundo!
A organização
das atividades produtivas era uma atribuição do Estado.
Cabia à
população camponesa, subjugada ao poder do faraó, pagar impostos sob a forma de
produtos ou trabalho. Isso é o que nós chamamos de servidão coletiva.
Assim o Estado apropriava-se
dos excedentes da produção.
Na época das
cheias do Nilo, quando a atividade agrícola era suspensa, os trabalhadores eram
geralmente requisitados pelo Estado para trabalhar nas obras de construção de
diques, canais de irrigação, templos, palácios, etc.
A partir dessas
coisas, nós podemos organizar a estrutura social do Egito da seguinte maneira:
Acima de todos
estava o Faraó e sua família;
Mas antes, devemos ressaltar uma coisa muito importante:
Comparado com a maioria das outras culturas da mesma época, a sociedade egípcia era mais "liberal" (cuidado com o anacronismo) e nem todos os oficiais de alta patente vinham de uma classe nobre. Um homem que nascia em uma posição inferior, poderia subir para uma grande posição.
(informação retirada de: http://antigoegito.org/?p=75)
Mas antes, devemos ressaltar uma coisa muito importante:
Comparado com a maioria das outras culturas da mesma época, a sociedade egípcia era mais "liberal" (cuidado com o anacronismo) e nem todos os oficiais de alta patente vinham de uma classe nobre. Um homem que nascia em uma posição inferior, poderia subir para uma grande posição.
(informação retirada de: http://antigoegito.org/?p=75)
Logo abaixo
vinha a aristocracia privilegiada constituída por sacerdotes, funcionários do
Estado (burocratas e militares) e nobres, descendentes das grandes famílias
dirigentes dos nomos;
Entre os
burocratas destacavam-se os escribas, funcionários responsáveis pela
contabilidade e supervisão da organização administrativa;
Os soldados: Essa classe, segundo alguns estudiosos era pequena. A principal função dos soldados era de garantir a segurança do território egípcio e de escoltar expedições. Posteriormente o exército e a tecnologia em combate foram aumentando.
Os Artesãos: Essa classe é formada por pessoas com habilidade em todo o tipo de artesanato. Alguns trabalhavam em aldeias e produziam artefatos para o comércio local. Já os mais habilidosos, eram convocados a trabalhar para o faraó ou para a classe da nobreza.
Na
base da sociedade egípcia, estava a ampla massa camponesa e alguns escravos,
prisioneiros de guerra. Os camponeses eram a classe formada pela maior parte
dos antigos egípcios. Eram
pessoas que trabalhavam nas lavouras para o faraó e para os nobres. Uma parte
do que era recolhido ficava para os camponeses, porém a prioridade era sempre
dos donos das terras. (nobres ou faraós).
A maioria argumenta que havia escravos sim, aos montes, tanto que é o que está nos livros de história, mas como os escravos eram conquistados? A partir de guerras.
Acontece que em toda a história egípcia, poucas foram as guerras se comparadas a outras civilizações. Por isso essas questões.
A sujeição
desses grupos era conseguida graças à repressão e as características da cultura
egípcia, visto que a religião para eles era muito importante e promovia a
preservação da ordem existente.
A religião ela
estava totalmente ligada aos aspectos da vida pública e privada do antigo
Egito. Cerimônias eram realizadas pelos sacerdotes a cada ano para garantir a
chegada da inundação, e o rei agradecia a colheita às divindades.
Haviam oráculos dos
deuses que desempenhavam o papel importante na solução de problemas políticos e
burocráticos e eram também consultados pelos homens do povo antes de tomarem
decisões de algum peso.
A medicina era
praticada pelos religiosos, envolvia magia e religião.
As pessoas
usavam amuletos e outras proteções mágicas.
O próprio faraó
era considerado um deus e por isso todos o obedeciam.
Por essas e por outras, a religião pesava muito na vida social no Egito. (Guardar essa informação)
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