domingo, 8 de abril de 2012

As Grandes Navegações


 Foram conjuntos de viagens feitas pelos europeus durante os séculos XV e XVI.
Nessas viagens, esses europeus desbravadores encararam diversos perigos.

Perigos nas viagens:
Reais -> ventos desfavoráveis, fome, sede, doenças e acidentes.
Imaginários -> monstros marinhos, queda em abismos sem fim, águas ferventes no horizonte.
Mas se era tão perigoso, por que eles se lançavam ao mar?

Eles enfrentavam perigos em busca de especiarias e artigos de luxo orientais.
Vejam o mapa. Até o século XV o comércio com o Oriente era controlado pelos árabes e italianos. Toda mercadoria ou artigo que os italianos compravam dos árabes, eles revendiam pelo preço que queriam, já que não havia disputa de concorrentes.

O comércio era controlado por árabes e italianos, que trocavam suas mercadorias pelo mar mediterrâneo. (Se era controlado por eles, então aqueles que queria comercializar deveriam...)





è Buscar novas rotas comerciais
E o que fizeram eles buscarem essas rotas?
Podemos listar, dentre outros,

Dois motivos:
è Motivação econômica (especiarias e artigos de luxo) – Já sabem
è Desejo de expandir a fé cristã
Quem liderou essa expansão marítima? Os portugueses. Por quê?

Portugal liderou a expansão marítima porque:
a)      Primeira nação a possuir uma monarquia centralizada;
(Podiam cobrar impostos sobre uma grande parte da população. Isso lhes permitiu arcar com as despesas necessárias para realizar as viagens marítimas e manter o domínio sobre os territórios conquistador. Somente países centralizados politicamente tomaram parte nas grandes navegações, como Portugal e Espanha)

b)      Portugueses já praticavam a pesca e comercializavam peixes (burguesia próspera em busca de novos horizontes, oportunidades);

c)       Inventaram as caravelas; profundo conhecimento cartográfico e usavam bússolas

Os portugueses acreditavam que chegariam ao Oriente contornando a África (obstáculo) e em 1498, Vasco da Gama chegou à Índia.

Antes dele, em 1488, foi Bartolomeu Dias quem dobrou o Cabo da Boa esperança. Mas ele nomeou o lugar de “Cabo das Tormentas”, porque o lugar era tenso. Tanto que ele morreu lá, sua embarcação afundou em 1500, e fazia parte da frota de um navegador muito conhecido por vocês: Pedro Álvares Cabral.

África
A África, segundo essa história que vocês estudaram ano passado e estão revendo hoje, surge como um elemento curioso: ela nada mais é que um obstáculo aos europeus.

A historiografia sobre a África segue três grandes modelos:
O grego – África vista como uma terra maravilhosa, mas habitada por trogloditas. Terra dos etíopes, do grego althiops, que significaterra dos homens de pele negra”.

Medieval – África como terra de um povo amaldiçoado, pecador e sem calma, descendentes de Cam (Explicar essa passagem bíblica).

Científico – Povos africanos inferiorizados por teorias científicas.

Todos esses modelos sobre a História da África tem algo em comum... são periféricas ao próprio continente africano, ou seja, são conhecimentos elaborados de fora para dentro e transformam a África num mero objeto.

Devemos resgatar a África-Sujeito, a África de identidade profunda, originária e mal conhecida. Devemos enxergar a África a partir de uma visão interna.

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Exercícios:
1)      Portugal foi o primeiro país europeu a tornar-se um Estado Nacional, com seu território unificado e seus habitantes submetidos a um governo centralizado. Foi também o primeiro país da Europa a organizar expedições marítimas em busca de novas rotas para o comércio e novas terras para explorar.
Como esses dois fatos se relacionam entre si?

R. Tornando-se Portugal um Estado nacional, portanto com um território unificado e governo centralizado, seus governantes passavam a dispor de poder suficiente para cobrar impostos das populações sob seu domínio. Isso tornava possível reunir o grande volume de recursos financeiros necessários para realizar as longas viagens por mar.

2)      Por que os portugueses buscavam “outro” caminho para o Oriente?
Em sua opinião, por que os europeus tinham tantos medos ima

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