Foram conjuntos de viagens feitas pelos europeus durante os séculos XV e XVI.
Nessas viagens,
esses europeus desbravadores encararam diversos perigos.
Perigos nas viagens:
Reais -> ventos desfavoráveis, fome,
sede, doenças e acidentes.
Imaginários -> monstros marinhos, queda
em abismos sem fim, águas ferventes no horizonte.
Mas se era tão
perigoso, por que eles se lançavam ao mar?
Eles enfrentavam perigos em busca de
especiarias e artigos de luxo orientais.
Vejam o mapa.
Até o século XV o comércio com o Oriente era controlado pelos árabes e
italianos. Toda mercadoria ou artigo que os italianos compravam dos árabes,
eles revendiam pelo preço que queriam, já que não havia disputa de
concorrentes.
O comércio era controlado por árabes
e italianos, que trocavam suas mercadorias pelo mar mediterrâneo. (Se era
controlado por eles, então aqueles que queria comercializar deveriam...)
è
Buscar
novas rotas comerciais
E o que fizeram
eles buscarem essas rotas?
Podemos listar,
dentre outros,
Dois motivos:
è
Motivação
econômica (especiarias e artigos de luxo) – Já sabem
è
Desejo de
expandir a fé cristã
Quem liderou
essa expansão marítima? Os portugueses. Por quê?
Portugal liderou a expansão marítima
porque:
a) Primeira nação a possuir uma monarquia centralizada;
(Podiam cobrar impostos sobre uma grande parte da população. Isso lhes
permitiu arcar com as despesas necessárias para realizar as viagens marítimas e
manter o domínio sobre os territórios conquistador. Somente países
centralizados politicamente tomaram parte nas grandes navegações, como Portugal
e Espanha)
b) Portugueses já praticavam a pesca e
comercializavam peixes (burguesia próspera em busca de novos horizontes,
oportunidades);
c) Inventaram as caravelas; profundo
conhecimento cartográfico e usavam bússolas
Os portugueses
acreditavam que chegariam ao Oriente contornando a África (obstáculo) e em 1498, Vasco da Gama chegou à Índia.
Antes dele, em
1488, foi Bartolomeu Dias quem dobrou o Cabo da Boa esperança. Mas ele nomeou o
lugar de “Cabo das Tormentas”, porque o lugar era tenso. Tanto que ele morreu
lá, sua embarcação afundou em 1500, e fazia parte da frota de um navegador
muito conhecido por vocês: Pedro Álvares Cabral.
África
A África,
segundo essa história que vocês estudaram ano passado e estão revendo hoje,
surge como um elemento curioso: ela nada mais é que um obstáculo aos europeus.
A historiografia sobre a África segue três
grandes modelos:
O grego – África vista como uma terra
maravilhosa, mas habitada por trogloditas. Terra dos etíopes, do grego althiops, que significa “terra dos homens de pele negra”.
Medieval – África como terra de um povo
amaldiçoado, pecador e sem calma, descendentes de Cam (Explicar essa
passagem bíblica).
Científico – Povos africanos inferiorizados
por teorias científicas.
Todos esses
modelos sobre a História da África tem algo em comum... são periféricas ao próprio continente
africano, ou seja, são conhecimentos elaborados de fora para dentro e
transformam a África num mero objeto.
Devemos resgatar
a África-Sujeito, a África de
identidade profunda, originária e mal conhecida. Devemos enxergar a África a
partir de uma visão interna.
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Exercícios:
1)
Portugal foi o primeiro país europeu a tornar-se
um Estado Nacional, com seu território unificado e seus habitantes submetidos a
um governo centralizado. Foi também o primeiro país da Europa a organizar
expedições marítimas em busca de novas rotas para o comércio e novas terras
para explorar.
Como esses dois fatos se relacionam entre si?
R. Tornando-se
Portugal um Estado nacional, portanto com um território unificado e governo
centralizado, seus governantes passavam a dispor de poder suficiente para
cobrar impostos das populações sob seu domínio. Isso tornava possível reunir o
grande volume de recursos financeiros necessários para realizar as longas
viagens por mar.
2)
Por que os portugueses buscavam “outro” caminho
para o Oriente?
Em sua opinião, por que os europeus tinham
tantos medos ima
de que pais os italianos compravam as mercadorias?
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