domingo, 8 de abril de 2012


Introduzindo a Creta

Livro didático: História, Sociedade e Cidadania, FTD (5º série)



Creta foi o cenário de uma das mais antigas lendas conhecidas pelos gregos:

- A lenda do minotauro.
A lenda do minotauro e algumas outras referências à ilha de Creta são encontradas em obras literárias antigas e foram, durante muito tempo, as únicas informações conhecidas a respeito da civilização cretense.

Foi então que, no início do século XX, as descobertas de Arthur Evans em Creta assombraram o mundo.

- Arqueologia (ele desenterrou as ruínas de Cnossos, que foi a capital da ilha).

- Foram encontradas jóias preciosas, vasos de cerâmica, pinturas e estatuetas de acabemento primoroso.  Mas mesmo um século depois, ainda há poucas informações sobre o passado da ilha de Creta.

Entre as ruínas das cidades, encontraram-se milhares de plaquinhas de argila cheias de inscrições.

Eram três os tipos de escrita: uma hieroglífica e outras duas, que receberam o nome de Linear A e Linear B.

Em 1952, um inglês – Michael Ventris – conseguiu decifrar a escrita Linear B.

Mas isso não contribuiu muito para o esclarecimento do passado cretense.

Essas inscrições continuam apenas listas de nomes de funcionários, de trabalhadores e algumas mercadorias, por isso as informações sobre Creta vem essencialmente dos arqueólogos.


Mas podemos colher informações também das pinturas que existiam no palácio ou nas cerâmicas, é daí que conseguimos compreender alguns aspectos da vida cotidiana de quem vivia na ilha.

O que sabemos é que, os indicativos demonstram que os reis cretenses estendiam seu poder a inúmeras ilhas do mar Egeu e até mesmo ao território da Grécia.

Ora, quando faz referência ao envio de rapazes e moças para Creta, a história do Minotauro parece estar encobrindo, sob a forma de lenda, algum tributo que os atenienses eram obrigados a pagar ao governo da ilha.

Enquanto as civilizações dos egípcios, dos mesopotâmicos e de outros povos da Antiguidade desenvolveram-se graças à agricultura, os cretenses criaram o primeiro império antigo cuja base econômica foi o comércio marítimo.

Ler: A civilização cretense, p. 184.

- A conquista
Em 1450 a.C. Creta foi conquistada pelos arqueus, proveninentes da península do Peloponeso. Os invasores conquistaram suas cidades, destruíram seus palácios, e a civilização cretense nunca mais se recuperou.

- A civilização micênica
Um outro arqueólogo, chamado de Heinrich Schliemann, em 1871, descobriu na Ásia menor as reuínas de uma cidade que identificou como Tróia.

Poucos anos depois, fazendo novas escavações, agora na Grécia, descobriu os restos de duas outras cidades: Micenas e Tirinto.

Essas cidades foram fundadas pelos aqueus. Um grupo guerreiro, que vivia da guerra, lutando e saqueando cidades.

Ler: A civilização micênica, p. 186.

Portanto, foram esses quem conquistaram Creta e adotaram sua civilização, permitindo que esta sobreviesse por mais de duzenos anos após a destruição de Cnossos.

Foram também os aqueus os organizadores da expedição que conseguiu reduzir Tróia a ruínas. Como eles conseguiram?

Ler: O cavalo de tróia, p. 186. Depois ler quadrinhos da página 181.

A civilização micênica sobreviveu até aproximadamente 1200 a.C., quando a Grécia foi invadida pelos dórios.

A partir daí, há um grande mistério sobre o que aconteceu na Grécia, já que os palácios foram destruídos, a escrita foi esquecida, e a herança cretense foi posta de lado.

Esse período de “trevas” se estendeu por 450 anos.

Durante esse período, há estimativas de que houve uma luz... uma das mais importantes para todos nós, nesse período de “trevas” gregra.

No século VIII surgiu uma pessoa chamada Homero, a quem muitos defendem ser o escritor da Odisséia e Iliada.

Ler: O genos, p. 188.

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